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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

UCI a tentar o equilibrio na corda bamba



No final da semana passada, surgiu a noticia que as grandes voltas do próximo ano passarão a ter 8 ciclistas por equipa e não os 9 habituais, e as restantes provas passam a ter 7 ciclistas por equipa ao contrário dos 8 actuais.
Com esta nova regra, fico com a ideia que a UCI, através do seu Conselho de Ciclismo Profissional, tenta eliminar o controlo das corridas pela via "legislativa". Ou me engano muito, ou esta regra é criada com um alvo especifico a Team Sky e o Tour de France.
Esta decisão poderá ter alguma coisa de positivo – teoricamente, será mais difícil o controlo das corridas por parte dos grandes blocos o que na teoria tornará as corridas mais atrativas. Sete ciclistas é em teoria um numero pequeno para uma grande equipa, controlar provas como o Paris-Roubaix, Tour de Flandres, Milão-S.Remo, etc. Porém, como já assistimos nos últimos anos, a Team Sky e Chris Froome, têm tido a capacidade de se reinventar nos últimos anos, vamos ver como será quando esta ideia for introduzida.
Vamos é ver se não se avizinha mais um diferendo entre quem manda nas leis, a UCI, e quem tem o poder nas mãos, os grandes organizadores, apesar de da UCI afirmar em comunicado que estes fazem parte e estavam presentes na reunião do Conselho de Ciclismo Profissional que decidiu esta alteração.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Nelson Oliveira na estrada à hora de almoço - E as condições clmatéricas que metem medo



Nelson Oliveira compete quarta-feira no contrarrelógio de elites, na distância de 40 quilómetros e no mesmo percurso que realizou domingo no 'crono' por equipas com a Movistar. O bicampeão nacional, que parte às 13H03 horas portuguesas, mais duas no Qatar, não tem dúvidas que quem vai ao pódio é quem se adaptar melhor às adversas condições climatéricas, ainda que o perfil do percurso, totalmente plano, também condicione o desfecho.
Segundo alguns médicos dos países presentes estas condições climatéricas metem medo
Ainda antes de estar na estrada, já o Mundial do Qatar era considerado de alto risco devido ao calor e humidade extremas. Situação que, aliás, ficou provada logo no primeiro dia com alguns ciclistas a sentirem-se mal. Ora, para minimizar os efeitos das condições adversas, a organização adotou algumas medidas que deu a conhecer aos departamentos médicos das respetivas seleções.
A organização montou um hospital de campanha na área técnica do percurso com boas condições e até com métodos indiretos de análise sem precisar de colheitas. Tem ainda banheiras de arrefecimento, um camião munido de condições para a realização de raios X, com apoio pré-hospitalar muito bom, um helicóptero e depois dois hospitais na cidade com competência para este tipo de situação.

Dá medo...

As preocupações dos clínicos levou mesmo um deles, o espanhol Iñaki Íñigo, a confessar que o Mundial do Qatar "dá medo, quanto ao que possa acontecer com a desidratação dos ciclistas". Ao jornal ‘El Mundo’, o médico do país vizinho lamenta que a UCI não permita o uso de soros fisiológicos por via intravenosa, que, segundo ele, "era o mais eficaz" para resolver situações extremas.

fonte: Record

sábado, 8 de outubro de 2016

Doha Cycling 2016

Começa amanhã o campeonato mundial de ciclismo - Doha 2016 - que tem tudo para dar m%$#*.

Devido ao calor extremo naquelas latitudes, o campeonato já foi marcado para Outubro para se tentar amenizar os efeitos do mesmo. O problema é que nesta altura ainda temos temperaturas de 42ºC naquele país, prova disso está o vídeo publicado pela Astana Cycling Team filmado durante um treino.


O calor é tanto, que para se proteger a integridade física dos atletas a prova masculina pode ser encurtada para os 106 km.

Outro dos problemas está no circuito que não apresenta qualquer dificuldade digna de registo, o que vai tornar a corrida monótona, com muitos cortes no pelotão e por via disso muitas desistências.


Aqui tens a perspectiva onboard do circuito.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Oleg Tinkov a ser Oleg Tinkov


Por O Jogo, Oleg Tinkov fez hoje declarações muito pouco abonatórias sobre Alberto Contador.
Oleg Tinkov defendeu que o ciclista espanhol Alberto Contador deveria retirar-se no final da temporada, com o desaparecimento da Tinkoff, uma vez que vai parecer um "pato tonto" e um "estúpido" na Trek-Segafredo em 2017.
"Pessoalmente, penso que o Alberto devia abandonar o ciclismo, porque já não é tão forte como antigamente. Eu parei de patrocinar a equipa no momento certo, no topo. Ele é um grande campeão e devia parar já. Vai parecer um pato tonto, um estúpido. Na Vuelta, foi 'descarregado' pelos quatro ou cinco melhores corredores, no próximo ano será pelos 20 melhores. Acho que não vai voltar a ganhar uma grande Volta. Devia esquecer isso e desistir", disse o russo, até agora 'patrão' de Contador, ao 'site' especializado Cyclingnews.
O dono da equipa Tinkoff foi impiedoso com o madrileno, vencedor de sete grandes Voltas, incluindo as edições de 2007 e 2009 da Volta a França.
"As pessoas pensavam que eu tinha uma má relação com Sagan [...]. Para ser honesto, tenho uma relação muito pior com Contador, só que a imprensa nunca o percebeu. Aliás, nem tenho qualquer relação com ele. Respeito-o enquanto ciclista, pelo seu passado, mas nunca gostei dele enquanto pessoa. Mesmo na equipa, a maioria dos outros ciclistas não gostam dele. Ele acabou por ter uma má relação com toda a gente, exceto o seu pequeno grupo de espanhóis", revelou.
Tinkov aconselhou ainda o manager da Trek, Luca Guercilena, a ter cuidado com o 'grupinho' do espanhol, que se mudou com 'El Pistolero' para a formação norte-americana, prevendo que este irá criar problemas na equipa.
"Estou zangado porque não ficámos em primeiro no 'ranking' do WorldTour, porque ele ou caiu, ou esteve doente ou abandonou. Não correu a Volta à Lombardia e não sei se o fez de propósito. É uma m... Com o salário que ele ganha, isso não deveria acontecer. O [Alejandro] Valverde esteve doente, mas correu a Lombardia e acabou no 'top 10'. Isso é ter classe", prosseguiu.
O russo, conhecido no meio velocipédico pelas excentricidades e declarações polémicas, assumiu ainda que proibiu o espanhol de estar presente na festa de despedida da Tinkoff.

"Disse-lhe: estás doente, ficas em casa, não podes trazer um vírus para a festa e contaminar os teus colegas antes dos Mundiais. Penso que a festa será melhor sem ele, porque ele é um triste", acusou.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Giro del Piemonte já está na estrada

Já está na estrada o Giro del Piemonte. Hoje, esta clássica comemora a 100ª edição. A corrida é conhecida por, Gran Piemonte e vai para a estrada sempre uns dias antes do Giro da Lombardia, na região vizinha, que dá o nome à prova. Os ciclistas Italianos dominam a lista de vencedores, porém nos últimos anos estes, têm sido constantemente vencidos. Desde de 2008, que nenhum italiano vence a prova, o último foi Daniele Bennati. Percurso Diano d'Alba - Agliè, 207 Kms Corrida à medida dos 'sprinters'. O percurso apresenta poucas dificuldades, mas a 33,7 Kms da meta aparece talvez a única dificuldade do dia, Alice Superiore (7km com 5% D+). A parte final é em ligeira subida, mas o último Km tem os primeiros 500 metros a 1,8% de inclinação e os 500 metros finais são a 4,8%.
Podes acompanhar as incidências da corrida aqui Gran Piemonte Live

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Milano-Torino


Já está na estrada, desde as 14h, a clássica de Outono Milano-Torino, com a presença dos Portugueses: Rui Costa, Tiago Machado, Ricardo Vilela, Sérgio Paulinho e André Cardoso.
Os corredores vão percorrer 186 km sem grandes dificuldades nos primeiros 160 Km, tornando-se dura a partir do km 162, aí os ciclistas irão enfrentar uma subida com 4.9 Km com uma pendente média de 9.1% a qual terão de subir duas vezes!!
4,9 km com 9,1% D+ é um esforço brutal. Curto o suficiente para agradar a alguns ciclistas que não são trepadores puros, mas duro o suficiente para agradar aos trepadores puros. 

Ciclistas a ter em atenção:

  • Fabio Aru;
  • Romain Bardet;
  • Samuel Sanchez;
  • Sergio Pardilla;
  • Rigoberto Uran;
  • Diego Ulissi;
  • Dani Moreno;
  • Wout Poels;
  • Rafal Majka.

Froome apela à Agência Mundial Antidopagem para rever isenções de uso terapêutico


Por Record
Chris Froome (Sky), três vezes vencedor da Volta a França, apelou à Agência Mundial Antidopagem (AMA) e à União Ciclista Internacional (UCI) para que examinem "urgentemente" a atribuição de isenções de uso terapêutico (TUE), das quais beneficiou. “É evidente que o sistema de atribuição dos TUE está sujeito a abusos e acredito que é algo que a UCI e a AMA têm de solucionar urgentemente", escreveu o ciclista britânico no Twitter. Froome, que esta temporada venceu o seu terceiro Tour em quatro anos, foi um dos primeiros desportistas a aparecer nas listas divulgadas pelo grupo russo de piratas informáticos, denominado 'Fancy Bears'. "Nunca tive uma abordagem de 'ganhar a qualquer custo'. Não procuro contornar as regras", assegurou o líder da Sky. Esta é a segunda vez que Froome se pronuncia sobre as duas autorizações que recebeu para recorrer a produtos ilícitos, de modo a tratar os seus problemas de asma, depois de, numa primeira instância, ter admitido não ver qualquer problema na divulgação dos seus TUE. A 13 de setembro, a AMA informou que um grupo russo de piratas informáticos, conhecido como 'Fancy Bears' ou 'Tsar Team', acedeu ilegalmente à base de dados do sistema de administração e gestão antidopagem (ADAMS) da agência, criado para seguir os controlos feitos aos atletas. O ataque informático, que levou o ministro russo dos Desportos, Vitaly Mutko, a negar qualquer envolvimento do seu governo, terá sido feito através de uma conta do Comité Olímpico Internacional (COI), criada a propósito dos Jogos Rio2016.De acordo com a AMA, o grupo acedeu a informação de desportistas, incluindo a dados médicos confidenciais, tais como isenções por uso terapêutico de medicamentos nos Jogos do Rio2016, autorizadas por federações internacionais e organizações nacionais antidopagem. O nome de Froome, triplo vencedor do Tour (2013, 2015 e 2016, era um dos integrantes da segunda lista de desportistas, na qual também se encontrava o seu compatriota Bradley Wiggins, o primeiro britânico a ganhar a prova francesa.

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